Partindo do principio
defendido aqui, que análise antropológica, considerando os aspecto sociológicos
e psicológicos como parte do julgamento apologético de um grupo que está sendo
considerado uma seita, eu coloco as ferramentas observadas por mim, em estudo
aprofundado de grupos apontados como seitas. Esta ferramentas são “ferramentas
de condicionamento”, utilizadas por grupos, por indivíduos, de forma consciente
ou inconsciente para aprisionar os adeptos num controle dominatório, que na
maior parte das vezes feri o principio fundamental bíblico do amor. Neste caso
o grupo se torna mais forte que o mandamento de amar como Cristo amou. O grupo
então acredita que o amor a Deus está ligado as normas de conduta e de crença
impostos pelo próprio grupo, e mesmo que o amor não esteja sendo demonstrado de
forma prática, para o próximo, o importante é o cumprimento da lei, não a
salvação do relacionamento. O relacionamento fica em segundo plano, diante da
lei, mas surge a pergunta: o que é maior a lei, ou o objetivo da lei? Para que
a lei foi feita por Deus? Ela não foi feita para promover e produzir o amor? E
se ela destrói e impede o amor? Será que compreendemos de fato esta lei?
Devemos estar
consciente que o amor faz sacrifícios, que o amor age fora dos desejos do alvo
de nosso amor, o próximo, e ainda que amor até faz feridas para curar as
infecções, assim como o médico corta e opera para curar. Também devemos ser
consciente que o amor produz divisões para dividir o amado daquilo que possa destruir
ou possa impedir de amar. Contudo a motivação que é imaterial, sempre deverá
ser o alvo de nosso julgamento. Neste caso julgar motivos, nos ligará as
atividades. Que Deus nos ajude a ver nas atividades as motivações do amor, e
não as motivações ligadas a rejeição, a auto aceitação, ao medo, a preservação
própria ou do grupo, ao legalismo sem misericórdia, a subordinação sem
consciência e sem liberdade, a preguiça de lutar pela verdade, ao egoísmo da
complacência ou da comodidade. Enfim passo as ferramentas de controle para
formação de grupos que poderíamos considerar “seitas”. Seguiremos este pensamento para auxiliar aqueles que podem estar sendo alvo de algum tipo de condicionamento, ou de alguns que estejam usando este condicionamento, mesmo que de forma inconsciente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário