sábado, 6 de novembro de 2010

Seria resultado a prova da Benção de Deus

Seria resultado a prova da Benção de Deus
Resultado X Missões

Começarei a falar sobre os resultados como termômetro do sucesso missionário ou evangelístico usando uma experiência minha da adolescência.
“Um dia andando de ônibus, o Senhor falou comigo para descer numa praça. Eu desci, e Ele mandou que eu pregasse naquela praça. A praça, porém estava vazia, e não via ninguém em nenhum lugar. Eu pensei: ` Pregar para quem? `; e o Senhor me disse: `PREGA`. Eu obedeci e preguei, fiz até um apelo. Fui embora e nada aconteceu, e ninguém apareceu. Pensei que estava meio louco, mas obedeci. Passados vários dias, num culto em uma igreja, um homem aproximou de mim e disse: `Você não me conhece, mas eu estava naquela praça vazia, e estava desesperado. Eu ouvi você, e me escondi. Eu aceitei a Jesus, e vim para esta igreja, por causa de sua pregação.´ Deus permitiu que eu soubesse o resultado de minha “loucura” através deste homem. Eu pergunto, mas e se eu nunca soubesse? Isto diminuiria o valor de obedecer um chamado de pregar numa praça vazia? Será que vamos medir os resultados do evangelismo e missões pelos números ou pelos testemunhos? E se eu não pregasse? E se eu medisse a minha obediência pelo que eu estava vendo, ou pelo resultado que não apareceu naquela hora, e nem vários dias depois. Talvez Deus tenha me permitido saber o resultado, para poder falar isto agora.”
Quantas igrejas hoje estão procurando os missionários que dão mais resultados em forma de números, e desprezam aqueles que estão lutando no meio de pouco ou quase nenhum resultado aparente. Isto tem promovido o crescimento dos que tem números, e dificultando os que não têm números. Estas igrejas têm sido movidas pelo que vêem, e não pelo que ouvem de Deus.
Nas palavras de Ronaldo A. Lidório, missionário presbiteriano que viveu entre os Komkombas em Gana : “... precisamos ser relembrados que não se define Missões em termos de resultados mas sim de fidelidade ao Senhor. A questão final para a apresentação de uma teologia bíblica que responda à pergunta do coração do homem em sua cultura e língua não são os resultados humanos mas sim fidelidade ao Senhor e à Sua Palavra.”
Numa sociedade ocidental focada nos resultados de uma cultura essencialmente capitalista, a Igreja tem criado uma doutrina que somente devemos fazer algo ou continuar a fazer algo que demonstre os resultados visíveis e imediatos. Uma parte grande da Igreja tem olhado para as obras de Deus como um negócio que precisa ter lucro espiritual e até material. Os resultados são à base da obediência, como se nossa obediência ao Ide de Jesus fosse medido por estatísticas ou por testemunhos de mudanças pessoais. Tantas mudanças têm frutos podres, e outras têm mudanças temporárias.
Augustus Nicodemus Lopes conta um exemplo que usarei para mostrar como crescimento não é prova da aprovação de Deus. Este exemplo foi tirado de um texto que ele discorre sobre o erro de separar a teologia da missiologia: “A igreja americana `Catedral da Esperança,` em Dallas, Texas, é uma das maiores igrejas da denominação Comunidade de Igrejas Metropolitanas dos Estados Unidos e está entre as que mais crescem na América,com uma média de 1600 pessoas, nos domingos pela manhã, na Escola Dominical. Isto a coloca na faixa de 1% das igrejas nacionais que têm mais de 1.000 membros. O pastor da igreja, Michael Piazza, já está se queixando de que o espaço é pequeno e deseja comprar um novo prédio. Surpreendentemente, trata-se de uma igreja que atende a população homossexual e lésbica. Piazza deseja tornar a Catedral numa `catedral psicológica,` que venha servir como o centro espiritual mundial dos homossexuais e lésbicas cristãos.” . ( tirado de Brad Gooch, "Divine Design," em Out 32 (1996) 65-70. )

Antes de continuar vamos dar um passeio em histórias missionárias:
Vamos começar com o grande avivamento nas Ilhas Fiji, que se tornaram conhecidos mundialmente. “O primeiro missionário que esteve em FIJI no século XIX foi assassinado por uma tribo de canibais. Eles o fizeram com o objetivo de comê-lo, mas uma mulher não permitiu e o sepultou. Os descendentes dessa tribo converteram-se ao Senhor e pediram ao primeiro ministro para contatar os descendentes do missionário para que eles pudessem pedir perdão pelo erro de seus pais. Os netos do missionário foram ao local e aquele povo se arrependeu e se humilhou. O rei da tribo chegou diante do neto do missionário e confessou o pecado de seus pais. Todos estavam chorando, com suas cabeças baixas. O neto do missionário libera perdão para a tribo e todos terminam comemorando juntos. As TV´s de todo o mundo estavam presentes para registrar a cerimônia que virou notícia nos principais jornais do mundo. Vanuatu é um país vizinho, também situado em ilhas. O avivamento de FIJI chegou até lá. O presidente de Vanuatu também se converteu e muitos milagres e conversões em massa têm ocorrido no país.” Nenhum crente da época do missionário ficou sabendo do sucesso da semente que ele colocou naquela terra com sua própria vida. Para aquela geração, a morte do missionário pode ter sido uma prova de falta de resultado, mas não foi. A semente do missionário foi até outra ilha.
Outra história é contada por Donald McGavran em seu livro Understanding Church Growth o crescimento numérico extraordinário, nas décadas de 60 e 70, do número de decisões por Cristo na tribo Dani, do oeste da Nova Guiné. Este exemplo mostra que crescimento não significa fidelidade à verdadeira fé cristã. McGavran destaca especialmente que a queima dos fetiches feita em massa pelos Dani era algo espontâneo. Porém, nem todos os missionários estavam entusiasmados. Alguns se opuseram à prática, pois a queima de fetiches tinha sido iniciada por um padre católico que havia prometido vida eterna (nunca morrer aqui na terra) aos que fizessem isto. Porém, diz McGavran, "felizmente os Dani sabiam o que iam fazer," e a queima de fetiches continuou. Em outra área da região dos Dani, outra missão tomou atitude diferente, conforme relatado nas palavras de Horne: Milhares de "convertidos" poderiam ter sido batizados imediatamente após as queimas de fetiches. Isso, porém teria produzido muitos falsos professos, que depois se desviariam das igrejas. Uma igreja sólida, fundamentada no conhecimento das Escrituras, era o alvo da missão. Portanto, diante da grande mistura de conversões verdadeiras e falsas, a Missão decidiu que ninguém seria batizado até que dessa evidência em sua vida de que havia entendido os princípios da fé cristã, e que vivia de acordo com eles... Dos milhares que haviam se decidido por Cristo [e praticaram a queima de fetiches], somente oito Danis foram batizados em Keila, no domingo 29 de julho de 1962.
A Igreja do Espírito Santo em Gana é um movimento de plantio de igrejas que se desenvolve rapidamente no sul daquele país e agora envia obreiros para além fronteiras, também com grandes resultados. O missionário Ronaldo Lidório conta: Alguns anos atrás eu lembro-me que seu fundador escreveu uma carta para todas as instituições cristãs no país convidando-nos para o dia de inauguração daquele ministério, ao fim, declarando ser, ele mesmo, a encarnação do Espírito Santo na terra. Hoje este é um grande e rápido movimento missionário espalhando influência em diversos países.


Augustus Nicodemus Lopes diz: “Não podemos sair plantando igrejas às pressas e ainda querer resultados profundos e duradouros. Há todo um trabalho de ensino, de doutrinação, de preparação que deve anteceder, ou, ao menos, caminhar conjuntamente com o trabalho de evangelização e plantação de igrejas.”
Muitos na Igreja tem focado uma visão do Ide de Jesus como um ato desvinculado da chamada pessoal e da obediência pessoal ao chamado de Deus. Muitos pastores e ministérios têm impedido cristãos genuínos com chamados genuínos de “IR”, usando uma teologia distorcida. Nas palavras de John R. W. Stott : “Chamado missionário não é um ato voluntário, é uma obediência à visão do Senhor. Assim precisamos evitar o pecado da omissão ao deixarmos de enviar ao campo aqueles irmãos com clara convicção de que foram chamados por Deus, bem como a precipitação de o fazermos com outros que possuem os dons para tal, mas sem confirmação do Espírito à igreja. O equilíbrio é ouvir o Espírito, obedecê-lo e fazer da igreja local um ponto de partida para os confins da terra.”

Filosofia?

FILOSOFIA ?

Como sabemos a filosofia é uma busca amorosa da sabedoria. A sabedoria é a aplicação do conhecimento de forma que o amor seja o princípio e o fim. O conhecimento é adquirido pela apreensão e compreensão do mundo. A filosofia intitula o conhecimento como o LOGOS. O Logos é o conhecimento. Tudo que fazemos precisa de algum conhecimento, mesmo que seja o mais óbvio e comum. Quanto mais complexo o que fazemos, mais precisamos de conhecimentos. Entretanto o conhecimento não é a certeza de conseguiremos fazer algo, e principalmente que faremos da melhor forma possível. Conhecemos professores e intelectuais que tem grandes conhecimentos, mas são tolos e não sabem conviver com pessoas. O conhecimento não é a base da sabedoria, são apenas as folhas, que embelezam e ajudam na respiração da árvore da sabedoria. Alguns analfabetos ou pessoas com pouco conhecimento são mais sábios, pois o pouco conhecimento é recheado de uma boa raiz. A raiz da sabedoria é o “temor do Senhor” e o seu fruto é o “amor”. Toda sabedoria que não termina em atos de amor é vazia e falsa. Sabedoria que é egoísta é uma sabedoria de espinhos, ou diz o escritor bíblico é sabedoria humana. O homem que é sábio busca o bem do próximo. Isto já é filosofia, pois sem a busca de ser sábio, não há questionamentos na vida. Quem é amigo da sabedoria, ama a sabedoria. Quem ama a sabedoria, busca ser sábio. Quem é sábio, ama o que a sabedoria conduz. A sabedoria conduz a felicidade, e a felicidade nos conduz a Deus. Não há sabedoria sem Deus, e Deus é a sabedoria personificada. Aqui encontramos o temor do Senhor, a raiz da sabedoria. Não há sabedoria sem fé, e filosofia sem fé, é filosofia sem objetivo. Pois todo homem pergunta, porque quer uma resposta. Perguntar sem querer resposta, ou pior ainda, sem acreditar ou ter fé que existe uma resposta é atormentador, e não é sábio.
“Ser ou não ser, eis a questão”, diz o poeta teatrólogo inglês William Shakespeare, filosofando com sua peça. O homem quer resolver esta questão, mas para ser ou não ser, temos que saber para que ser, porque ser, e como seremos eternamente. As perguntas clássicas do homem: De onde vim ? Para onde vou? Porque estou aqui? ; são indagações filosóficas que todo homem quer uma resposta. A filosofia pergunta, e a teologia responde. A teologia como estudo de Deus, deve apenas mostrar Deus, e Ele como ser pessoal mostrará a resposta. Ser ou não ser, pergunta de homem, e qual a resposta de Deus? A resposta Dele é: Diga ao mundo que Eu Sou o que Sou. Eu Sou o que Sou é a tradução do nome de Deus, que chamamos em hebraico: YEHOVA ou aportuguesado: Jeová. Deus diz ‘Eu Sou’ para responder a pergunta: Ser ou não ser? Não podemos desassociar filosofia de fé, e não podemos deixar o ato de filosofar ser dominado por pensadores que querem apenas perguntar e não acreditam nas respostas. Pessoas que preferem o amor as perguntas, que o amor as respostas.
Diante da minha filosofia posso afirmar que todo homem precisa filosofar para fazer qualquer coisa. Perguntar e pensar como é a melhor forma de fazer é o inicio da busca do principio da sabedoria. Por isso quando chegamos à ação devemos aprender a perguntar e buscar a melhor forma de fazer.
Viver sem filosofia é o mesmo que jogar futebol sem a bola. Vamos atingir o gol com que coisa? Atingiremos o “gol” do sucesso com uma filosofia fundamentada nas teses dos experimentos dos sábios técnicos, que ousaram filosofar. A “bola da vez” é a filosofia, e a “filosofia da vez” é o temor do Senhor. James C. Hunter, em seu livro: O Monge e o Executivo, afirma que Jesus Cristo foi o maior líder que já existiu, pois como ele disse: “ser líder é servir, é colocar a liderança a serviço e, com isso, influenciar pessoas”. Como se esquecer dos exemplos e da sabedoria expressa na Bíblia, o livro mais sábio de todos os livros, o mais lido, o mais editado, o mais traduzido, o mais querido. Os “gurus” da administração têm percebido que a melhor filosofia de administração de pessoas é tornar amigo de Jesus Cristo. Ser líder sem espelhar no maior líder é perder a grande oportunidade de vencer. A consultora Laurie Beth Jones em seu livro: Jesus, o maior líder que já existiu; mostrou como filosofar olhando para aquele que foi o maior filosofo de todos os tempos, meu amigo Jesus Cristo. Leia as palavras de Daniel Godri, um grande consultor e palestrante que as empresas do Brasil convidam: “você pode até não acreditar neste homem, mas você tem que admirar este homem... o nome mais procurado na internet mundial é Jesus Cristo, porque Ele é um sucesso absoluto”.