sábado, 29 de março de 2014
As implicações éticas de Genesis 1:28
Em Gênesis 1:28 diz:E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
O texto de Genesis demonstra duas verdades bíblicas sobre a vontade de Deus para o homem na terra. Primeiro é a perpetuação da raça humana, através de tres verbos: Frutificar, multiplicar e encher. O segundo princípio é o governo sobre a terra, através de dois verbos: Sujeitar e dominar. O fundamento ético da vida cristã está numa frase reformada que diz: “A Bíblia é nossa única regra de fé e prática”. A nossa fé, ou nossa moral, nossas crenças, serão o padrão de nosso comportamento. Este comportamento que nossa “prática”, será uma ética prática e real. Apesar de muitas vezes a ética pregada não é a ética praticada, para o principio bíblico da honestidade, da verdade e da fidelidade, nossa verdadeira ética é a que praticamos.
Então nossa regra de prática ou de comportamento é aquela que a Bíblia diz, considerando este principio fundamental de comportamento cristão, voltamos ao livro de Genesis no capítulo 1, verso 28 e verificamos que a Bíblia, ou Deus está determinando qual é a conduta que a raça humana tem que ter com relação a perpetuação da espécie humana e com o governo na terra.
Estes dois principios implicam várias práticas humanas, por exemplo considerando primeiro o principio da perpetuação da raça humana, a constituição da familia é uma implicação ética. A familia que conforme a Bíblia é a forma determinada por Deus para perpetuar a raça humana, e segue um padrão mais amplo, pois a familia implica num casamento de macho e femea, ou homem e mulher. Então o homossexualismo na sua forma masculina ou feminina (lesbianismo), são contrários a perpetuação da raça humana, então são práticas que não estão na ética de Deus. A fecundidade implica em ter filhos, o numero de filhos não é uma determinação bíblica, mas se as familias diminuirem o numero de filhos, a ponto de implicar o desaparecimento ou a diminuição do enchimento da terra, então este numero pequeno já é uma implicação de desrespeito a ética de Deus. O numero de filhos pode implicar também o enchimento da terra, ou seja, a partir que o enchimento da terra, e isto pode ser compreendido também numa região especifica, então o numero de filhos pode ser menor. A perpetuação da raça humana então implica em dois principios que são implicações éticas: a familia, considerando aqui o casamento, e a geração de filhos.
O segundo principio que é o governo humano na terra, implica a forma e a utilização. A forma de dominação é uma prática de sujeição, ou de estabelecer seu dominio e governo sobre todas as formas de vida na terra, incluindo também os elementos não animados. A sujeição é uma prática em processo de dominio, não é um dominio já estabelecido. Por isto, a forma como o homem sujeita a terra, deve também seguir os principios básicos do caráter de Deus: Bondade e Grandeza, os seus atributos. Na bondade pensamos em amor, justiça, paciencia, perseverança, alegria. Este principio significa agir assim com os animais, as plantas e tudo que implica o sistema de vida da terra, como o mar, as montanhas, rios, pedras, ar, enfim tudo que é a natureza viva na terra. Uma atitude então bondosa diante da terra, é uma implicação ética da autorização divina de governação na terra, pois também é importante lembrar outro principio biblico que diz ser “a terra e tudo que existe” pertencente ao Senhor. Se tudo é pertencente ao Senhor, então nosso governo ou dominio é de um mordomo e não de um proprietário. Não podemos fazer o que quisermos com a terra, temos que seguir a vontade de Deus, e seu padrão de carater. Além do governo no sentido de sujeição, temos no sentido de “dominio”, que seguiria o governo em si, ou a supervisão. O primeiro implica em sujeitar, a dominação que é ampliada, a medida que a raça humana cresce e precisa de mais espaço na terra, o segundo é que na área dominada, o homem tem uma responsabilidade de gerenciar de forma que a terra dominada continue num padrão estabelecido por Deus. As idéias então de sustentabilidade, em todos seus aspectos de sustentabilidade sem destruição do meio ambiente, e de proteção do meio ambiente, considerando o meio ambiente a terra. Os animais, as plantas e o ambiente terrestre dos seres vivos, todos são responsabilidade do ser humano, a partir que o homem utiliza da terra. Isto então implica também a poluição que pode afetar até areas não utilizadas pelo homem. Pois se utilizamos uma parte da terra, mas afetamos outra parte, a ordem de Deus implica em cuidar de “toda terra”.
Diante então destas considerações, o homem tem que viver de forma que venha a cumprir o desejo de Deus, que é que toda terra seja cheia de homens dominando e governando a terra, mas não destruindo, mas sim sendo uma benção, pois quando Deus disse encontramos o texto biblico afirmando que é uma forma de abençoar. Deus abençoou dando ao homem a terra, então a terra na mão do homem é uma benção, mas isto somente será uma realidade se o homem agir conforme o carater de Deus, ou sua vontade. Toda benção implica numa responsabilidade, este seria um principio ético cristão ou bíblico.
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